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Mostrando postagens com o rótulo Bolsonarismo

O espólio dos Bolsonaro | com Carolina Botelho | 168

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Diante da grande possibilidade de Jair Bolsonaro ser tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, uma disputa é travada por seu espólio político. Mas quem compete por ele?   Por um lado, há os membros da família Bolsonaro, integrantes de seu empreendimento político-familiar. Dentre os filhos, Eduardo desponta como o mais talhado a seguir os passos do pai. Contudo, a figura mais reluzente atualmente e a da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro. Ela ganhou destaque durante a campanha e tem tido protagonismo no PL, partido da Família no momento.   Porém, os eventos recentes, como o escândalo das joias das Arábias, atingiram também a Michelle - além, claro, de produzir mais um grande estrago para Jair, o patriarca. Por fim, lideranças emergentes nos estados, beneficiárias da onda bolsonarista, também disputam esse nicho. É o caso de Romeu Zema (MG), Tarcísio de Freitas (SP) e Cláudio Castro (RJ). Para discutir o tema , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cienti

A extrema direita pós-Bolsonaro | com o Observatório da Extrema Direita | 165

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Findo seu governo, Bolsonaro deixa como um de seus legados mais tenebrosos um país mais radicalizado, com uma extrema direita expandida em relação ao momento de sua eleição. Qual será o futuro dessa extrema direita com seu principal líder e símbolo fora do governo? Ainda mais, o que será dela caso Bolsonaro seja posto para fora do jogo, preso ou inelegível? Para discutir tal tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe três pesquisadores do  Observatório da Extrema Direita , o principal grupo de pesquisa a reunir estudiosos do assunto no Brasil. Representando o OED, participam do episódio Fabio Gentile, professor de ciência política na  UFC ; Alexandre de Almeida, antropólogo e pós-doutorando em história na  UFJF ; e Vinícius Bivar, doutorando em história na  Freie Universität Berlin . Os Twitters dos convidados são: Fabio Gentile: @fabiogentile70 Alexandre de Almeida: @alexan_almeida Vinícius Bivar: @ViniciusBivar As músicas deste episódio são "Whats It to Ya Punk" do Audi

O Holocausto Yanomami | com Estevão Senra & Rodrigo Chagas | 162

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Dentre as várias áreas de políticas públicas destroçadas durante o governo Bolsonaro, figuram de forma destacada as políticas indigenista e ambiental.   Uma das facetas desse processo de destruição é o desmonte das políticas sanitárias para as populações originárias. Outra é o estímulo à invasão de terras indígenas por garimpeiros. As consequências são as piores possíveis para os indígenas e para o meio ambiente nas terras por eles habitadas. Isso ficou claro com a situação trágica vivida pelos Yanomami em Roraima.   Alastramento da malária, intoxicação por mercúrio, falta de alimentos, falta de medicamentos e de assistência à saúde produziram centenas de mortos, doentes e desnutridos. Um verdadeiro holocausto. Não se trata, contudo, de algo acidental. A dizimação da população Yanomami é uma política intencional do bolsonarismo e dos militares que integraram seu governo. Isso está expresso em declarações, doutrina e ações. Como compreender tal contexto? Quais os fundam

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

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O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder. Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.   A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias. Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres. O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio? Para entender essas questões , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação