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Mostrando postagens com o rótulo Coalizão

Lula & Alckmin, com Maria do Socorro Braga & Carlos Ranulfo Melo | #111

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Com a corrida para as eleições de 2022 a toda, aumentam as movimentações dos pré-candidatos e as especulações sobre o que vem por aí. Um dos elementos novos é a possibilidade de uma chapa Lula-Alckmin para a disputa presidencial. Com isso, os ex-adversários se tornariam aliados, dando um colorido inesperado às alianças eleitorais. Para Lula e o PT, a aproximação com Alckmin significa uma clara inflexão ao centro e uma demonstração de moderação política – afastando a ideia dos "dois extremos". Para Alckmin é uma oportunidade de retomar papel importante na política nacional após a dolorida derrota de 2018, quando ficou apenas no quarto lugar e obteve menos de 5% dos votos – o pior desempenho de um candidato tucano na história.  Essa movimentação, contudo, é apenas a face mais vistosa de uma agitada movimentação partidária, inclusive rumo à constituição de Federações de Partidos. Para analisar todo esse cenário, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação  recebe dois cientistas políticos de

A tanatocracia de Bolsonaro cumpre suas promessas

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Meu artigo no blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na Carta Capital , sobre o bolsonarismo como um movimento que busca a morte como projeto de poder e é, portanto, tanatocrático. Clique aqui para ler.

A Alemanha pós-Merkel, com Bruno Speck | #101

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Após 16 anos como chanceler, Angela Merkel decide deixar o cargo de primeira-ministra e não disputar as eleições. Com isto, abre-se a sua sucessão. Nas concorridas eleições de setembro de 2021, o Partido Social Democrata (SPD) conseguiu a primeira colocação, mas por uma diferença muito pequena em relação aos Democratas Cristãos (CDU/CSU). Ambos obtiveram cerca de um quarto das cadeiras no parlamento, insuficiente para a formação de um novo governo. Assim, tornou-se indispensável a construção de uma coalizão, como de costume. Contudo, desta vez, por conta da fragmentação partidária, não seriam possíveis coalizões de apenas dois partidos, sendo necessário compor a aliança com três sócios. Social Democratas ou Democratas Cristãos, dessa forma, terão de se aliar a Verdes e Liberais – ou quem sabe, reeditar as Grandes Coalizões entre SPD e CDU/CSU. Não bastasse tal complexidade, os partidos localizados nos polos mais extremos do espectro ideológico alemão (AfD na extrema-direita, Die Linke