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Mostrando postagens com o rótulo Governo Lula

Os rumos do Supremo | com Eloísa Machado | 169

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Em maio de 2023 o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, completa 75 anos e, com isso, tem que se aposentar. Com isso, iniciam-se as especulações sobre quem o substituirá.   Dois nomes despontam como favoritos. O mais cotado é Cristiano Zanin, advogado de Lula, que atuou em sua defesa na Lava Jato. O outro é Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-assessor de Lewandowski no STF.   A escolha é especialmente importante num momento em que o Supremo avança num processo de reformulação de seus procedimentos, aumentando o peso do colegiado vis-à-vis decisões monocráticas. Vale lembrar do papel crucial desempenhado pelo STF na resistência aos ataques autoritários perpetrados pelo bolsonarismo. Com um governo normal, o tribunal pode retomar uma atuação mais tranquila. Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Eloísa Machado, advogada e professora de Direito Constitucional da FGV Direito SP , onde coordena o grupo de pesquisa "Supremo em Pauta" . O Twitt

Lula e o Banco Central | com Daniela Campello | 164

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Desde a decisão do COPOM de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, o presidente Lula tem feito críticas duras ao Banco Central.   Para Lula, não há justificativa para taxa tão elevada – a mais alta do mundo atualmente. Suas críticas são referendadas por um dos pais do Plano Real, André Lara Resende. Debate-se ainda a desejabilidade ou não de manter a autonomia formal do Bacen.   Para escalar o problema contribuiu o alinhamento político de Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, ao bolsonarismo. Em 2022 ele votou trajado como bolsonarista e integra um grupo de WhatsApp de ministros de Bolsonaro . Quão independente é um presidente de Banco Central tão alinhado ao bolsonarismo como é Roberto Campos Neto? Por outro lado, se o Bacen é autônomo, não pode ser criticado por membros do governo (em especial o presidente)? Tais críticas são inadequadas ou contraproducentes? Para discutir o tema, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Daniela Campello, pr

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

O governo em construção | com Maria Rita Loureiro | 158

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À medida que dezembro avança, o governo eleito de Luís Inácio Lula da Silva ganha contornos mais definidos, com a definição de alguns ministros e mesmo de membros do segundo escalão.   Contudo, o caráter de frente ampla, que marcou a campanha eleitoral, não se revelou com a mesma nitidez na formação do ministério em seus passos iniciais. Lula definiu o núcleo central do governo com indicações para a Fazenda, Casa Civil, Justiça, Defesa e Relações Exteriores. Também vazou o nome da indicada para o Ministério da Cultura. Mas e o resto?   Em paralelo a esse processo, o governo eleito negocia com o Congresso já em final de mandato a aprovação de uma importante medida para assegurar seu funcionamento: a PEC da Transição. Tudo indica que a negociação da PEC afeta as decisões relativas ao ministério e posterga decisões importantes, como o lugar de Simone Tebet no novo governo e o quinhão de partidos aliados. Para entender esse proceso, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe

O Brasil voltou? | com Dawisson Belém Lopes | 155

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Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência foram marcados pelo crescente isolamento internacional do Brasil, convertido num pária global. Essa situação pode mudar com o novo governo Lula?   Os primeiros sinais a tal respeito foram bastante positivos. Antes mesmo da eleição, governantes europeus importantes, como os primeiros ministros de Portugal e Espanha, declararam apoio a Lula.   Logo após o anúncio da vitória do ex-presidente, diversos governos se apressaram em reconhecer o novo governante eleito. Destacadamente, Joe Biden, presidente dos EUA, congratulou Lula apenas 38 minutos após o anuncio de sua eleição pelo TSE. O primeiro ato importante do futuro presidente foi ir à COP 27, no Egito, onde foi saudado como pop star por autoridades governamentais e lideranças da sociedade civil. Lula foi ovacionado ao dizer que "o Brasil voltou". Pode-se então afirmar que voltou mesmo? Para discutir o tema este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Dawisson Belém Lopes, p