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Mostrando postagens com o rótulo Autoritarismo

O Caminho da Autocracia | com Conrado Hübner Mendes, Marina Slhessarenko e Mariana Amaral | 179

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As democracias mundo afora têm experimentado, desde o final do século passado, um processo de retrocesso, ou de recessão democrática, nos termos de Larry Diamond.   Assim, menos países são democráticos hoje do que há vinte anos e muitas democracias são menos democráticas do que eram antes.   De que forma esses processos se dão nas diversas experiências nacionais? De que maneira o governo de Jair Bolsonaro se inscreve nessa linhagem? Para discutir tais temas , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe pesquisadores do LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), autores de um novo livro sobre o assunto. A obra e "O Caminho da Autocracia: estratégias atuais de erosão democrática" , publicada pela Tinta-da-China Brasil. Contamos com a participação de três dos cinco autores do livro: Conrado Hübner Mendes, professora da Faculdade Direito da USP, coordenador do LAUT e colunista da Folha ; Marina Shlessarenko Barreto, doutoranda em ciência política na USP; e

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

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O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder. Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.   A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias. Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres. O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio? Para entender essas questões , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação

Lula Eleito. E agora? | com Bruno Reis | 152

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Após uma disputa apertada e tensa, Luis Inácio Lula da Silva venceu a disputa presidencial, dando início ao término dos quatro anos de bolsonarismo no governo.   Contudo, os desafios do novo presidente e de seu governo não se encerraram. Lula terá de lidar com um Congresso de maioria conservadora e com um legado desastroso de desorganização administrativa, aparelhamento das forças de segurança, deterioração do ambiente político e contestação ao resultado das urnas. Que cenário é esse que advirá após a vitória eleitoral? Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Bruno Pinheiro Wanderley Reis, cientista político, professor do Departamento de Ciência Política e diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da UFMG. Twitter de Bruno Reis: @brunopwr   As músicas deste episódio são "Zula" e "A Kind of Party" dos Mini Vandals. Além do YouTube, este episódio está disponível em vídeo também no Spotify Podcasts. Leia o b

Combate à corrupção: que fim levou? | com Rogério Arantes | 150

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“Queria dizer a essa imprensa maravilhosa, nossa, que eu não quero  acabar com a Lava Jato… Eu acabei com a Lava Jato porque não tem mais  corrupção no governo”, disse Jair Bolsonaro em outubro de 2020 .   Essa declaração ocorreu depois que Sergio Moro já havia deixado o  Ministério da Justiça, após acusar Bolsonaro de interferir na Polícia  Federal.   O fato é que desde então, de fato a Lava Jato acabou, bem como deixou de  existir uma Procuradoria Geral da República independente, pois Augusto  Aras, o PGR, é um serviçal de Bolsonaro.   O presidente também nomeou para o Supremo Tribunal Federal dois sabujos -  Kássio Nunes Marques e André Mendonça - que decidem sempre de forma a  favorecer o Poder Executivo.   Qual o tamanho do desmonte bolsonaresco das estruturas de combate à  corrupção? De que forma toda a construção institucional pós-1988 e,  principalmente, pós-2003 foi desmontada pelo bolsonarismo?   Para discutir esse tema , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação rece