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Mostrando postagens com o rótulo Autoritarismo

Trump's Back | com Carlos Poggio | 210

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Mesmo respondendo a diversos processos judiciais, Donald Trump está de volta ao centro do palco político nos Estados Unidos. Não só figura como ultrafavorito nas primárias do Partido Republicano, mas também aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto. Seu adversário, o presidente democrata, Joe Biden, amarga baixos índices de aprovação, a despeito dos bons resultados que vêm sendo colhidos na economia, com a queda do desemprego e da inflação, assim como a aceleração da atividade econômica. Seria o caso de mudar a recomendação dada a um outro político democrata: "NÃO é a economia, estúpido!"? O que explica o forte apoio que Donald Trump consegue manter, apesar dos problemas que enfrenta? Ou seria o contrário: Trump se mantém forte justamente porque enfrenta muitos problemas: "o que não me mata, me fortalece"? Quais as implicações dessa força de Trump para a política americana e também para aquilo que nos afeta? Para discutir tais questões, este #ForadaPolítica

Os 'patriotas' antes e depois do 8 de Janeiro | com Jonas Medeiros | 209

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Como se comportava a militância de extrema-direita no Brasil antes do 8 de Janeiro? E como passou a se comportar depois? Quais símbolos e quais ideias-guia orientaram e orientam esse militância? É possível observar mudanças importantes na tática e nas ideias que orientam esse setor da sociedade politicamente mobilizado. Tais mudanças têm efeitos importantes na ativação e no modo de atuar desses segmentos. Essas mudanças, aliás, deixam claro que se trata de um setor social politicamente mobilizado que não é meramente caudatário de lideranças extremistas, como a família Bolsonaro. Os militantes concebem e desenvolvem suas próprias interpretações acerca de como agir em cada conjuntura; mudam suas posições e o julgamento que fazem dos atores a depender do que observam e dos objetivos atingidos ou frustrados. Um dos exemplos importantes de mudança é a forma como os 'patriotas' se veem as Forças Armadas, percebidas num momento como redentoras e noutro como traidoras. Para discutir ta

O Caminho da Autocracia | com Conrado Hübner Mendes, Marina Slhessarenko e Mariana Amaral | 179

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As democracias mundo afora têm experimentado, desde o final do século passado, um processo de retrocesso, ou de recessão democrática, nos termos de Larry Diamond.   Assim, menos países são democráticos hoje do que há vinte anos e muitas democracias são menos democráticas do que eram antes.   De que forma esses processos se dão nas diversas experiências nacionais? De que maneira o governo de Jair Bolsonaro se inscreve nessa linhagem? Para discutir tais temas , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe pesquisadores do LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), autores de um novo livro sobre o assunto. A obra e "O Caminho da Autocracia: estratégias atuais de erosão democrática" , publicada pela Tinta-da-China Brasil. Contamos com a participação de três dos cinco autores do livro: Conrado Hübner Mendes, professora da Faculdade Direito da USP, coordenador do LAUT e colunista da Folha ; Marina Shlessarenko Barreto, doutoranda em ciência política na USP; e

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

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O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder. Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.   A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias. Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres. O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio? Para entender essas questões , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação