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A CPI dará em quê? Com Luciana Gross Cunha & Salem Nasser | #105

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A CPI da Covid no Senado finalmente terminou e produziu um relatório alentado, com 80 indiciados, dentre os quais o presidente da República, Jair Bolsonaro. Crimes contra a humanidade, crime de pandemia, corrupção, falsidade ideológica, incitação ao crime - a lista de delitos é grande. Que consequências terão os diversos crimes apontados? Como se comenta na linguagem popular, também adotada por boa parte da imprensa,  a CPI terminará em pizza ? O indiciamento de Jair Bolsonaro e de ocupantes do alto escalão do governo chegará até o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia? Para discutir esses temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação conta com Luciana Gross Cunha, cientista politica e Salem Nasser, jurista, ambos professores da FGV Direito São Paulo. @claudio_couto @_grosscunha @salemhnasser As músicas deste episódio são "Dark Fog" de Kevin MacLeod e "Smooth and Cool" de Nico Staf. O #ForadaPolíticaNãoháSalvação foi agraciado com uma menção honrosa no Prêmio Anpocs

#ForadaPolíticaNãoháSalvação é premiado pela ANPOCS

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O #ForadaPolíticaNãoháSalvação foi agraciado com uma menção honrosa no Prêmio ANPOCS de Divulgação Científica em Ciências Sociais.  O reconhecimento do trabalho feito neste um ano e meio de existência do Canal e do Podcast é uma motivação a mais para seguir na labuta, promovendo discussões de excelência do amplo campo das ciências sociais, contemplando a pluridisciplinaridade necessária para dar conta das diversas dimensões que o fenômeno da política contempla. E, claro, para seguir com o compromisso de difusão científica acerca da política indissociável da defesa da Democracia, do Estado de Direito e dos Direitos Humanos. O vídeo da premiação está disponível no canal do YouTube da ANPOCS e é reproduzido aqui, a partir do momento em que são anunciados os prêmios da categoria em que concorreu o #FPNS – a de material de divulgação científica produzido por docentes da área de ciências sociais. Claro que, além do anúncio do prêmio pelos organizadores do concurso, há também algumas palavrin

Fascismo e nazismo no Brasil atual, com Michel Gherman | #104

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  Nas últimas semanas vêm crescendo as manifestações de caráter nazista no Brasil. Em Porto Alegre, um estudante de doutorado em filosofia da UFRGS atacou de forma racista um colega negro e outro judeu; manifestantes antivacina levaram à Câmara Municipal um cartaz com a suástica estampada, além de insultarem vereadoras negras. Antes disso, a reforma do piso do Parque da Redenção, em Porto Alegre, revelou desenhos que parecem ser suásticas, inclusive nas cores do nazismo - preto e vermelho. Em Pelotas, uma estudante de história da UFPEL celebrou seu aniversário com um bolo em que era estampada uma imagem de Adolf Hitler. A revista IstoÉ ilustrou sua capa retratando Jair Bolsonaro como Adolf Hitler, o que gerou a ira de bolsonaristas. A Advocacia Geral da União exigiu retratação da revista, sugerindo até uma nova capa; o ministro da Justiça decidiu instaurar um inquérito contra a revista. Finalmente, uma farta coleção de itens nazistas foi encontrada na residência de um homem acusado de

O Ministério Público sob escrutínio, com Fábio Kerche | #103

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A reforma do sistema de justiça promulgada ao final de 2004 criou dois importantes conselhos de controle administrativo e disciplinar do Judiciário e do Ministério Público, o CNJ e o CNMP, respectivamente. Quase 17 anos depois e com a experiência da Lava Jato, que gerou excessos de membros do Ministério Público, o Congresso volta a discutir uma emenda constitucional instituindo controles. Uma proposta de reforma do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como do Conselho Superior do MP, coloca em polos antagônicos congressistas e as entidades representativas da corporação. Qual o significado dessas reformas? Por que elas se tornaram prioritárias para os agentes políticos? De que forma tais mudanças impactam a atuação de promotores e procuradores? Para discutir esses pontos, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação conta com Fábio Kerche, cientista político da Unirio e pesquisador das instituições do sistema de justiça, especialmente do Ministério Público. As músicas deste episódio são &q

A tanatocracia de Bolsonaro cumpre suas promessas

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Meu artigo no blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na Carta Capital , sobre o bolsonarismo como um movimento que busca a morte como projeto de poder e é, portanto, tanatocrático. Clique aqui para ler.

Eleições: de olho em 2022, com Lara Mesquita e Débora Thomé | #102

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  Mal terminou 2021 e todas as atenções se voltam para 2022 - ou melhor, para as eleições que ocorrerão nesse ano. Um presidente mal avaliado, mas que resistentemente mantém um apoio por volta de um quarto do eleitorado; novas regras eleitorais aprovadas às vésperas do prazo limite; incentivos a candidaturas femininas e de pessoas negras; articulações em torno de uma candidatura de "terceira via" entre Lula e Bolsonaro. Que perspectivas esse cenário nos dá? Para discutir esse tema as convidadas deste episódio são as cientistas políticas Lara Mesquita, pesquisadora do CEPESP FGV e Débora Thomé, pesquisadora do LabGen da UFF. As músicas deste episódio são "Malandragem" de Quincas Moreira e "Ella Vater" dos The Mini Vandals. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na CartaCapital. #Eleições #Eleições2022 #ConjunturaPolítica #PolíticaBrasileira #PartidosPolíticos #Gênero

A Alemanha pós-Merkel, com Bruno Speck | #101

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Após 16 anos como chanceler, Angela Merkel decide deixar o cargo de primeira-ministra e não disputar as eleições. Com isto, abre-se a sua sucessão. Nas concorridas eleições de setembro de 2021, o Partido Social Democrata (SPD) conseguiu a primeira colocação, mas por uma diferença muito pequena em relação aos Democratas Cristãos (CDU/CSU). Ambos obtiveram cerca de um quarto das cadeiras no parlamento, insuficiente para a formação de um novo governo. Assim, tornou-se indispensável a construção de uma coalizão, como de costume. Contudo, desta vez, por conta da fragmentação partidária, não seriam possíveis coalizões de apenas dois partidos, sendo necessário compor a aliança com três sócios. Social Democratas ou Democratas Cristãos, dessa forma, terão de se aliar a Verdes e Liberais – ou quem sabe, reeditar as Grandes Coalizões entre SPD e CDU/CSU. Não bastasse tal complexidade, os partidos localizados nos polos mais extremos do espectro ideológico alemão (AfD na extrema-direita, Die Linke