Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Conjuntura Política

Eleições 2022: o Nacional e o Regional, com Monalisa Torres & Vitor Sandes | 118

Imagem
Saem novas pesquisas e candidatos saem de cena. O cenário é estável, embora com uma aparente e pequena recuperação de Bolsonaro. O que esperar? Há também a disputa nos estados, que é importante para as campanhas presidenciais e, ainda mais neste momento, para a formação de possíveis federações partidárias. Contudo, as federações partidárias parecem enfrentar dificuldades postas pelo federalismo partidário, já que os partidos – em especial os grandes – têm objetivos estaduais que tornam improvável a formação de uma união durável entre as agremiações. Para compreender esses temas, com um olhar especial para disputas regionais, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação tem como convidados Monalisa Torres, cientista política e professora da UECE, e Vitor Sandes, cientista político e professora da UFPI. As músicas deste episódio são "The Gentlemen", do DivKid, e "Island Dream", de Chris Haugen. Ouça no podcast! Agradeço aos novos apoiadores do canal: Erre Jota Mello, Fernanda de

O que quer a Rússia? | Com Antonio Gelis Filho | 117

Imagem
Como se temia, diante da movimentação de tropas russas junto à fronteira  ucraniana, a opção de Vladimir Putin foi mesmo pela invasão do país  vizinho. Todas as negociações tentando evitar a piora do cenário fracassaram. De  pouco valeram as tentativas dos governos da França e da Alemanha para  dissuadir o autocrata russo. Com isso, a crise entre Rússia, Ucrânia e OTAN escalou e a guerra  começou. Mas o que quer a Rússia com a invasão da Ucrânia? É que procuramos entender neste episódio do #ForadaPolíticaNãoháSalvação,  que tem como convidado Antônio Gelis Filho, professor de geopolítica da FGV EAESP, profundo conhecedor da realidade russa, Gelis explica quais são as  motivações russas, qual a natureza e as origens desse conflito, bem como  os riscos que ele enseja.     Twitter: @antoniogelisf    Música deste episódio: "Russian Dance", de Joey Pecoraro.    Apoie o #ForadaPolíticaNãoháSalvação e ajude o canal a se manter e  melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos

A Crise Rússia-Ucrânia | Com Cristina Pecequilo | #115

Imagem
A possível admissão da Ucrânia à OTAN deflagrou uma séria crise militar com sua gigantesca vizinha, a Rússia, que não a aceita.  Tropas russas foram enviadas para perto da fronteira dos dois países, iniciando exercícios militares. Espalhou-se o temor de uma invasão russa à ex-república soviética, sua vizinha. Com isso, muitas tratativas diplomáticas se iniciaram, com a participação dos grandes países da União Europeia e dos Estados Unidos. O que explica a deflagração de tal crise? Por que para a Rússia é inaceitável a entrada da Ucrânia na OTAN? O risco de uma guerra é real? Qual o sujeito oculto dessa crise? Para tratar desses temas, a convidada deste episódio do #ForadaPolíticaNãoháSalvação é Cristina Soreanu Pecequilo, professora de Relações Internacionais da Unifesp e dos programas de pós-graduação em RI da UFRJ e Santiago Dantas. Apoie o #ForadaPolíticaNãoháSalvação e ajude o canal e o podcast a se manterem e melhorarem! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos epis

Eleições 2022 | O que dizem as pesquisas? Com Felipe Nunes | #114

Imagem
Muitas pesquisas de avaliação de governo e de intenção de voto para a Presidência da República têm sido feitas. De alguns meses para cá, há uma considerável estabilidade nas preferências eleitorais. O que isso significa? Um dos principais institutos a fazer levantamentos nacionais é a Quæst Consultoria e Pesquisa, com pesquisas contratadas pela  Genial Investimentos . A pesquisa presencial realizada no início de fevereiro confirma a estabilidade das escolhas dos eleitores. Para compreender o que explica essa estabilidade e o que mais os dados nos dizem, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quæst e professor da UFMG. Felipe Nunes pode ser acompanhado em seu Twitter:  @felipnunes  ou pelo Instagram:  @professorfelipenunes Agradecemos aos novos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação Adriano Gatti Ana Viana Beth De Brasília Claudia Marcondes Cristina Gimene Erika Cunha Júlio Gonçalves Rocha Joao Paulo José Silva Kelvin Bressan Luís Pa

O bolsonarismo autofágico | originalmente publicado no Valor Econômico em 07.02.2020

Imagem
O bolsonarismo autofágico Desconfiado de tudo e todos, exceto da família, Bolsonaro faz de aliados, inimigos, devorando-os; mas eles podem voltar Saturno (Cronos) devora seus filhos. Francisco Goya. Museu do Prado. Na mitologia grega, Urano, deus supremo surgido após o caos, uniu-se a Gaia para gerar uma descendência. Porém, temeroso da traição dos filhos, os Titãs, enterrou-os no ventre da esposa. “Aqui mando eu e ninguém mais!”, dizia. Gaia, farta da tirania, propôs a um dos filhos, Cronos, que depusesse Urano e governasse o universo. Munido da foice dada pela mãe, Cronos castrou o progenitor e imperou sobre seu sangue. Cronos, como o pai, bradava: “Aqui mando eu e ninguém mais!”. Sabendo que teria filhos, virtuais traidores, ordenou à mãe, Reia, que lhos entregasse para os devorar, um a um. Desse fado se salvou apenas Zeus, que a mãe ardilosamente substituiu por uma pedra, engolida sem que o genitor notasse. Mais tarde, também Zeus se voltou contra o pai, fê-lo regurgitar os irmãos

O governo dos invertidos | publicado originalmente no Valor Econômico em 17.12.2020

Imagem
O governo dos invertidos O governo Bolsonaro não tem interesse no sucesso da vacinação contra a Covid-19; por isso, sabota-a todo o tempo Num dos episódios do ótimo podcast produzido pela Revista Piauí, “Retrato Narrado”, sobre a vida de Jair Bolsonaro, um dos amigos de juventude do atual presidente da República revela a forma como era conhecido quando garoto pelos amigos do Vale do Ribeira: invertido. O apelido se devia ao peculiar raciocínio do jovem Jair, na percepção dos conterrâneos. Pode-se dizer que essa lógica invertida o acompanhou ao longo da vida e, sem dúvida, caracteriza seu governo. E, se há uma área em que tal inversão se revela de forma cabal, é a política de saúde, ao lidar com a Covid-19. A lógica do governo sabota as suas próprias políticas Preocupado com os efeitos da doença sobre a economia, o presidente instou os brasileiros a não esmorecer, como fariam “maricas”. Em vez disso, conclamou todos a enfrentarem de peito aberto a “gripezinha”, continuando a trabalhar