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Mostrando postagens com o rótulo Golpe de Estado

Bolsonaro: o cerco se fecha | com Davi Tangerino | 191

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Cada vez mais piora a situação de Jair Bolsonaro e seu entorno. Somam-se revelações sobre o patético roubo de joias das arábias, as urdiduras de golpe e os laços perigosos com empresários golpistas.   Tudo isso vem se somar ao passivo prévio do bolsonarismo: a gestão criminosa da pandemia, o ataque às instituições do Estado de Direito e o derretimento das fronteiras entre o público e o privado.   Que consequências isso pode ter para o futuro de Jair Bolsonaro e sua entourage? O ex-capitão irá para a cadeia? Se for, quando? Para discutir tais temas , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o criminalista Davi Tangerino, professor de Direito Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e produtor do podcast "Pauta Criminal" . As músicas deste episódio são "In Five Straight Rows", dos Mini Vandals, e "1975", de John Kirsch. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital⁠. Apoie o e ajude o canal e o podcast a s

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

A Intentona Bolsonaresca | com Jacqueline Sinhoretto & Rubens Glezer | 160

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O 8 de Janeiro de 2022 ficará marcado como o dia em que a base bolsonarista tentou um golpe de Estado, motivada pelas teorias da conspiração de seu líder. Milhares de pessoas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes, destruindo o patrimônio físico, artístico e histórico. Tentaram também destruir a democracia, mas fracassaram nesse intento.   A reação institucional foi forte e rápida. O presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal, depois confirmada pelo Congresso. O STF afastou o governador do DF por 90 dias. Depois, foi decretada a prisão do comandante da Polícia Militar do DF no dia da tentativa de golpe, assim como do então secretário de Segurança Pública, o bolsonarista Anderson Torres. O que explica o episódio? Como chegamos a esse ponto? Qual a responsabilidade das forças policiais? E como se pode analisar a atuação do Supremo Tribunal Federal nesse episódio? Para entender essas questões , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação

Golpe de Estado: o nome e a coisa | Com Marcos Napolitano | 129

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Quanto mais se aproximam as eleições de 2022, mais se fala sobre a possibilidade de um golpe perpetrado pelo bolsonarismo. O presidente da República não perde uma oportunidade sequer para fustigar o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e os governos estaduais não alinhados. Indica que se não ganhar a eleição presidencial, afirmará que isso terá ocorrido por alguma fraude.   Embora não dê qualquer evidência das suspeições que levanta sobre o processo eleitoral brasileiro, Jair Bolsonaro mina a confiança de parte da cidadania nas urnas eletrônicas, joga a população contra o Poder Judiciário e invoca repetidamente sua condição de comandante supremo das Forças Armadas. Nessas ocasiões, além de invocar o apoio militar em nível federal, incita também os cidadãos armados a se colocarem a seu lado. Em suas palavras "um povo armado jamais será escravizado". Quem são os armados? Seus apoiadores. Quem os quer escravizar? Ninguém, mas é essa a narrativa.