Golpe de Estado: o nome e a coisa | Com Marcos Napolitano | 129

Quanto mais se aproximam as eleições de 2022, mais se fala sobre a possibilidade de um golpe perpetrado pelo bolsonarismo.

O presidente da República não perde uma oportunidade sequer para fustigar o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e os governos estaduais não alinhados. Indica que se não ganhar a eleição presidencial, afirmará que isso terá ocorrido por alguma fraude.


 

Embora não dê qualquer evidência das suspeições que levanta sobre o processo eleitoral brasileiro, Jair Bolsonaro mina a confiança de parte da cidadania nas urnas eletrônicas, joga a população contra o Poder Judiciário e invoca repetidamente sua condição de comandante supremo das Forças Armadas.

Nessas ocasiões, além de invocar o apoio militar em nível federal, incita também os cidadãos armados a se colocarem a seu lado. Em suas palavras "um povo armado jamais será escravizado". Quem são os armados? Seus apoiadores. Quem os quer escravizar? Ninguém, mas é essa a narrativa.

Corremos mesmo risco? Qual o tamanho desse risco vis-à-vis nosso histórico de golpes, principalmente com a participação dos militares?

Para tentar compreender esse cenário, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou Marcos Napolitano, historiador, professor de História Contemporânea do Brasil na Universidade de São Paulo e pesquisador da ditadura militar.

Dentre outros trabalhos, Marcos Napolitano é autor de um artigo, publicado na revista Estudos Avançados, intitulado "Golpe de Estado: entre o nome e a coisa", cuja discussão serviu de base para nossa conversa neste episódio.

As músicas deste episódio são "No Turning Back", do Neefex, e "Fast Anxiety", de Jeremy Korpas, e "Good for Nothing Safety", do Twin Musicom.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

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