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Mostrando postagens com o rótulo Militares

O golpe tentado do bolsonarismo | com Emílio Peluso Neder Meyer | 214

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Na operação mais impactante das investigações sobre o golpismo bolsonaresco, a Tempus Veritatis, ou "Hora da Verdade", a Polícia Federal atingiu o âmago do bolsonarismo, revelando o envolvimento direto do ex-presidente e de seu estrelado entorno militar numa tentativa de solapar o resultado eleitoral de 2022. Um imenso cabedal de provas foi apresentado, envolvendo documentos impressos, trocas de mensagens e até mesmo o vídeo de uma reunião de discussão do golpe entre Jair Bolsonaro e seus ministros. Nessa ocasião, além de falar em "virar a mesa", o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugere até mesmo infiltrar agentes da Abin em campanhas adversárias. Em trocas de mensagens com um oficial de baixa patente expulso do Exército, o general Walter Braga Netto, ex-ministro chefe da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, desfere ofensas contra colegas de farda que resistiam a embarcar na aventura golpis

Investigações sobre o 8 de Janeiro | com Amarilis Costa | 175

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Abril termina com diversas investigações acerca da Intentona Bolsonaresca do 8 de Janeiro avançando ou sendo abertas.   No Congresso, por iniciativa da oposição bolsonarista, instala-se uma CPMI para investigar os eventos, na tentativa de inverter a culpa, passando-a do bolsonarismo para o governo Lula.   No âmbito judicial são tornados réus centenas de bolsonaristas golpistas presentes nos acampamentos antidemocráticos e presos após vandalizarem as sedes dos três poderes da República. Que importância têm as investigações neste momento? O que se pode esperar delas? Como se pode analisar as iniciativas nos âmbitos judicial, policial e congressual? Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Amarilis Costa, advogada, diretora da Rede Liberdade, mestre em Ciências Humanas e doutoranda em Direitos Humanos na USP. As músicas deste episódio são "So Lost" do MK2 e "Dark Alley Deals", de Aaron Kenny. Leia o blog do #ForadaPolíticaNão

O imbróglio do general | com Chico Teixeira | 174

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Pouco mais de três meses após a intentona bolsonaresca do 8 de janeiro, quando militares envolvidos nela foram ouvidos em inquérito comandado pelo STF, surgem vídeos comprometedores para o GSI.   Esses vídeos comprometem o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, um dos raros militares próximos do presidente Lula.   Causou impacto sua presença no Palácio do Planalto durante a invasão de golpistas bolsonaristas, ladeado por servidores do GSI que mostravam simpatia pelos vândalos, inclusive lhes dando água. O que explica esse vídeo só ter vazado agora? Qual o papel dos militares no Gabinete de Segurança Institucional? Gonçalves Dias foi cúmplice ou vítima dos militares golpistas? Para discutir tais temas e o que lhes cerca , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Francisco Carlos Teixeira da Silva, ou apenas Chico Teixeira, professor titular de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro Chico Teixeira tem larga experiência c

O Holocausto Yanomami | com Estevão Senra & Rodrigo Chagas | 162

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Dentre as várias áreas de políticas públicas destroçadas durante o governo Bolsonaro, figuram de forma destacada as políticas indigenista e ambiental.   Uma das facetas desse processo de destruição é o desmonte das políticas sanitárias para as populações originárias. Outra é o estímulo à invasão de terras indígenas por garimpeiros. As consequências são as piores possíveis para os indígenas e para o meio ambiente nas terras por eles habitadas. Isso ficou claro com a situação trágica vivida pelos Yanomami em Roraima.   Alastramento da malária, intoxicação por mercúrio, falta de alimentos, falta de medicamentos e de assistência à saúde produziram centenas de mortos, doentes e desnutridos. Um verdadeiro holocausto. Não se trata, contudo, de algo acidental. A dizimação da população Yanomami é uma política intencional do bolsonarismo e dos militares que integraram seu governo. Isso está expresso em declarações, doutrina e ações. Como compreender tal contexto? Quais os fundam

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma