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Mostrando postagens com o rótulo Militares

Investigações sobre o 8 de Janeiro | com Amarilis Costa | 175

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Abril termina com diversas investigações acerca da Intentona Bolsonaresca do 8 de Janeiro avançando ou sendo abertas.   No Congresso, por iniciativa da oposição bolsonarista, instala-se uma CPMI para investigar os eventos, na tentativa de inverter a culpa, passando-a do bolsonarismo para o governo Lula.   No âmbito judicial são tornados réus centenas de bolsonaristas golpistas presentes nos acampamentos antidemocráticos e presos após vandalizarem as sedes dos três poderes da República. Que importância têm as investigações neste momento? O que se pode esperar delas? Como se pode analisar as iniciativas nos âmbitos judicial, policial e congressual? Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Amarilis Costa, advogada, diretora da Rede Liberdade, mestre em Ciências Humanas e doutoranda em Direitos Humanos na USP. As músicas deste episódio são "So Lost" do MK2 e "Dark Alley Deals", de Aaron Kenny. Leia o blog do #ForadaPolíticaNão

O imbróglio do general | com Chico Teixeira | 174

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Pouco mais de três meses após a intentona bolsonaresca do 8 de janeiro, quando militares envolvidos nela foram ouvidos em inquérito comandado pelo STF, surgem vídeos comprometedores para o GSI.   Esses vídeos comprometem o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, um dos raros militares próximos do presidente Lula.   Causou impacto sua presença no Palácio do Planalto durante a invasão de golpistas bolsonaristas, ladeado por servidores do GSI que mostravam simpatia pelos vândalos, inclusive lhes dando água. O que explica esse vídeo só ter vazado agora? Qual o papel dos militares no Gabinete de Segurança Institucional? Gonçalves Dias foi cúmplice ou vítima dos militares golpistas? Para discutir tais temas e o que lhes cerca , este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Francisco Carlos Teixeira da Silva, ou apenas Chico Teixeira, professor titular de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro Chico Teixeira tem larga experiência c

O Holocausto Yanomami | com Estevão Senra & Rodrigo Chagas | 162

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Dentre as várias áreas de políticas públicas destroçadas durante o governo Bolsonaro, figuram de forma destacada as políticas indigenista e ambiental.   Uma das facetas desse processo de destruição é o desmonte das políticas sanitárias para as populações originárias. Outra é o estímulo à invasão de terras indígenas por garimpeiros. As consequências são as piores possíveis para os indígenas e para o meio ambiente nas terras por eles habitadas. Isso ficou claro com a situação trágica vivida pelos Yanomami em Roraima.   Alastramento da malária, intoxicação por mercúrio, falta de alimentos, falta de medicamentos e de assistência à saúde produziram centenas de mortos, doentes e desnutridos. Um verdadeiro holocausto. Não se trata, contudo, de algo acidental. A dizimação da população Yanomami é uma política intencional do bolsonarismo e dos militares que integraram seu governo. Isso está expresso em declarações, doutrina e ações. Como compreender tal contexto? Quais os fundam

A Intentona e os Militares | com Piero Leirner | 161

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A intentona bolsonaresca de 8 de janeiro teve nas Forças Armadas atores centrais. País afora, instalações militares serviram de abrigo a golpistas que clamavam por um golpe de Estado.   Apesar dessas serem áreas de segurança sob jurisdição das Forças, golpistas acampados contaram com sua complacência e mesmo sua participação no movimento, por meio de parentes, reservistas ou até militares da ativa em trajes civis. Depois, por ocasião do ataque às sedes dos três poderes em Brasília, o que viu foi complacência - ou até colaboração - de militares com golpistas. A Guarda Presidencial foi dispensada na véspera dos atos pelo Gabinete de Segurança Institucional, ainda coalhado de bolsonaristas indicados pelo Gal. Augusto Heleno.   No QG do Exército, a polícia do DF foi impedida por soldados de prender acampados, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. No dia seguinte o presidente Lula apontou o dedo para os militares, acusando-os de passividade e afirma

Golpe de Estado: o nome e a coisa | Com Marcos Napolitano | 129

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Quanto mais se aproximam as eleições de 2022, mais se fala sobre a possibilidade de um golpe perpetrado pelo bolsonarismo. O presidente da República não perde uma oportunidade sequer para fustigar o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e os governos estaduais não alinhados. Indica que se não ganhar a eleição presidencial, afirmará que isso terá ocorrido por alguma fraude.   Embora não dê qualquer evidência das suspeições que levanta sobre o processo eleitoral brasileiro, Jair Bolsonaro mina a confiança de parte da cidadania nas urnas eletrônicas, joga a população contra o Poder Judiciário e invoca repetidamente sua condição de comandante supremo das Forças Armadas. Nessas ocasiões, além de invocar o apoio militar em nível federal, incita também os cidadãos armados a se colocarem a seu lado. Em suas palavras "um povo armado jamais será escravizado". Quem são os armados? Seus apoiadores. Quem os quer escravizar? Ninguém, mas é essa a narrativa.